no
ponto mais infinito
gemem engrenagens que torturam
ecoa o gargalhar
nas fronteiras do buraco negro
soa
a hora que se perdeu
que se espreme contra as paredes
do castelo empoeirado na colina
vermelha pelo sangue poluído
das
virgens lânguidas lascivas
que tentam se impalar nos falos
na
negritude universal
se gera vapor poeira suor
a degola é a norma geral
mil cabeças rolam pelo
precipício
desabam
no lago imenso
que borbulha seu fedor esverdeado
na
devassidão que se espalha
o sêmen dos carrascos
se derrama
a cada golpe de morte nas bruxas
presas nas masmorras das suas
próprias
cavernas
elas
devoram suas mãos olhos
rubros
clitóris intumescidos
o
odor das fezes persegue ninfas
faunos
e as feras que rodeiam o lago
nas
partículas que se multiplicam
o universo se questiona
o mundo sem sentido
desconfia que além do
espelho
novos
mundos se reproduzem
se alternam munidos de novos
sentidos atraídos pelo
mistério
Abilio
Terra Junior
20/09/2009
::: Envie
essa Página :::
Tubes:
Romantic 13
Criação
de Gráficos e Páginas:
Webmaster e Designer:Crys
|